Perfilado de sección

  • A cultura indígena e o respeito pela natureza.

    Os quilombolas e o ambiente 

    as divindades africanas

    as divindades indígenas

    Reflexões sobre a abordagem das culturas indígenas e quilombolas nas escolas.


    •                            A TEMÁTICA  INDÍGENA NA ESCOLA: ensaios de educação intercultural.

      História e cultura indígenas são estimuladas a figurar nas escolas por meio de uma lei que criou a obrigatoriedade deste estudo nos estabelecimentos de ensino básico. Conquanto reconheçam-se seus limites, a lei se insere nos esforços para uma educação intercultural. Por sua vez, os povos originários têm constituído historicamente um patrimônio para a interculturalidade, criando concretamente mecanismos que possibilitam a interação com outros povos. Este artigo, produzido a partir de pesquisas sobre a temática indígena, constata como a história e a cultura desses povos originários vem sendo trabalhadas nas escolas, bem como que concepções de indígenas e que encontros interculturais se sustentam por meio de experiências de ensino.

    • Um texto de reflexão:

      Qual o papel do índio na sociedade?

      Qual a importância dada a integralização deles como parte de um todo?

      A cultura indígena é vista de forma caricata?

    • Resumo

      A partir de uma análise histórico-cultural, o texto aborda a relação entre a cultura, a identidade e a subjetividade quilombola, baseando-se no imaginário social construídos sobre esses sujeitos. Devido a um passado de escravidão, lutas, fugas e constituição de quilombos, o universo simbólico analisado nos permite delinear uma lógica social em que a interação, o convívio e o isolamento influenciam na construção de uma identidade cultural. Questionar como a cultura influencia na organização social e incide sobre identidade  e subjetividade dos sujeitos em questão é um caminho possível para a psicologia cultural, ao tratar de significados, costumes e símbolos próprios de determinada comunidade ou sociedade.

    • RESUMO 

      Resultantes da luta dos escravos de origem africana no Brasil por sua liberdade, as comunidades quilombolas guardam em si uma riqueza cultural de suma importância para o nosso país. Outrossim, este artigo visa analisar a situação de alguns quilombos remanescentes de Pernambuco, ressaltar suas características, os projetos realizados para a preservação da sua história e sua religiosidade no século XXI. No período colonial brasileiro, ainda na primeira metade do século XVI, foi introduzido o cultivo de cana-de-açúcar pelos portugueses com a utilizada a mão-de-obra indígena e negra, nos engenhos. A venda do escravo africano foi mais incentivada do que a escravização do índio, dentre outros fatores, por se tornar lucrativa. No entanto, devido aos maus tratos e trabalhos excessivos, muitos fugiam e buscavam refúgio nas matas. O Quilombo de Palmares, o mais conhecido, foi formado, inicialmente, por Zumbi dos Palmares e seus companheiros e se transformou numa opção para muitos cativos que ansiavam por mudar sua situação miserável. Com o tempo, surgiram outros quilombos, que costumavam abrigar não só negros, mas também índios. Através de pesquisas baseadas em artigos, livros e na internet, foi possível descobrir que mesmo tendo sofrido muitas violências, por representarem uma ameaça, especialmente aos grandes senhores, ainda existem, hoje, mais de duas mil comunidades quilombolas, além de fatores como sua educação, saúde, o modo de vida de seus membros e o que vem sendo feito para resguardar sua identidade.